"Bares no alto de hotéis: uma vista tão cara quanto os coquetéis
O gênero bar de hotel também faz parte da história de Nova York, lembrando elegância à moda antiga, barmen apropriados com um toque mágico nos coquetéis e muita madeira escura. Isto pode permanecer verdadeiro em alguns dos mais tradicionais, como o Four Seasons; o Blue Bar, no Algonquin; o Bemelman's, no Carlyle, e (uma esperança minha) o Oak Room, que reabrirá no Plaza em breve. Mas em outros lugares pode ser um sucesso ou um fracasso: a única coisa com que você pode contar atualmente em um bar de hotel moderno é que um drinque ou outro no cardápio conterá o licor de sabugueiro St. Germain.
Alguns pontos novos de cobertura neste ano se tornaram favoritos instantâneos. Há o Salon de Ning no Peninsula, em Midtown, uma reforma total daquele que antes era o Pentop Bar. A arte contemporânea chinesa no teto e paredes e os sofás-cama chineses nos pátios movimentados visam supostamente evocar o salão da socialite de Xangai dos anos 30, Madame Ning. (Se você tiver sorte, você conseguirá uma mesa com vista do jardim de esculturas do MoMA.) Visitantes de fora da cidade que se chocam facilmente com martinis a US$ 15 podem se juntar aos nova-iorquinos que nunca se chocam com martinis a US$ 15 em ficarem chocados com coquetéis a US$ 22, mas pelo menos eles são bons: o Ninglet, com gin Hendrick's e o tal do St. Germain, é ótimo se puder pagar por ele; caso contrário, a cerveja custa US$ 12; apenas faça de conta que são duas.
O outro novo bar de cobertura da cidade é o mad46 do Roosevelt Hotel, com uma entrada especial chamativa e um elevador dedicado, que possui um ascensorista que avisa por rádio lá em cima quantas pessoas ele está levando. Isto é um contraste com o elegante lobby à moda antiga (que também tem um bar e restaurante dignos de serem conferidos se forem mais ao seu estilo). Lá em cima, um terraço estreito com sofás-cama abraça três lados do prédio, com uma clientela pós-trabalho não tão bacana quanto a do Salon de Ning e com vistas medíocres de prédios de escritórios. A versão do sabugueiro: St. Germain com champanhe e Sprite, US$ 16.
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Mas a maioria dos bares de hotel ainda fica em Midtown e atende a todos os públicos. Para a clientela de fim de noite, há o Cellar Bar do Bryant Park Hotel, mais clube do que bar, atraindo um público jovem para dançar sob os tetos abobadados ao estilo guastavino, enquanto contorcionistas vestindo biquínis dançam atrás do bar. Para o público que dorme mais cedo e que considera esta descrição da cena de fim de noite nauseante, que tal beber tranquilamente com uma vista no Lobby Lounge do Mandarin Oriental, no 35º andar, com vista para a área sul do Central Park.
Ele é especialmente ideal durante o entardecer, antes do outdoor luminoso da CNN ao sul tomar conta do cenário e forçar você a dividir sua mesa com o reflexo gigante de Larry King.
Drinques Chiques
Salon de Ning, Peninsula Hotel, 700 Fifth Avenue, (212) 956-2888; www.salondening.com
mad46, Roosevelt Hotel, 45 East 45th Street, (212) 661-9600; www.theroosevelthotel.com
Thom Bar, 60 Thompson, 60 Thompson Street, (212) 219-3200, www.60thompson.com
Thor, Hotel on Rivington, 107 Rivington Street, (212) 796-8040; www.hotelonrivington.com
Cellar Bar, Bryant Park Hotel, 40 West 40th Street, (212) 642-2260; www.bryantparkhotel.com
Lobby Lounge, Mandarin Oriental, 80 Columbus Circle, (212) 805-8876; www.mohg.com/newyork"
de: Uol Viagem